terça-feira, 18 de abril de 2017

Tomar, dia II

 
Dia II
 
Saindo do Hotel, entrámos pelo Largo do Pelourinho, que se encontra em obras. Subimos sempre a pé rumo ao Castelo, por uma rua estreita, onde outrora passavam os cavaleiros a galope. Hoje, o silêncio interrompido apenas pelo chilrear dos pássaros.
 
A vista panorâmica sob a cidade, sob o rio é de uma beleza única. Noutras condições teria saído um desenho.
 
Depois de explicar ao Tomás o que eram os Templários e os segredos que guardavam, maior era a vontade de chegar ao destino.
Chegámos, foi rápido. Cá de baixo parece que a altura e distância são maiores.
Antes de entrar, parámos para uma água na esplanada do Café do Castelo.
 
As árvores dominam a paisagem, escondendo a fortaleza templária construída no séc. XII. O sol beija a muralha do castelo, denunciando-a: ouro sob azul. O desenho não tardou. Apesar da mão esquerda, saiu de forma natural, sem esforço...
 
 
 
 
 Ao entrarmos, somos surpreendidos pela beleza do jardim, fazendo esquecer alguns revivalismos menos conseguidos, fruto de uma intervenção romântica por parte do Estado Novo. Ao fundo, o que interessava realmente: O Templo do Convento de Cristo. 
 
Antes de entrar, 2 desenhos (esq. e dir.). Seguiu-se uma longa e inesquecível visita pelo interior do templo. Já me tinha esquecido da beleza do conjunto, fruto da quantidade e complexidade de edifícios, de estilos, de épocas. 
 
Quando pensava que já não havia forças, eis que me deparo com uma "velha amiga", a janela manuelina (ao centro). O seus motivos hiperrealistas e híper-naturalistas, sempre me inibiram de a desenhar. Foi preciso ter que desenhar com a mão esquerda para ganhar coragem...
 
 
De regresso ao Hotel, aproveitar o Sol e a piscina com vista para a Estalagem e o Castelo.
 

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Nota Biográfica

André Duarte Baptista, arquiteto, nasce em 1980 na cidade de Torres Vedras, onde reside e trabalha. Em 2013, obtém o grau mestre em arqui...