Em relação aos cadernos não sou esquisito, tento apenas que não ultrapassem o formato A5, para que caibam na minha mala, além disso facilita a digitalização da dupla página. As gramagens são aquelas que calharem. Tenho um stock de cadernos oferecidos das mais variadas marcas e feitios e todos eles oferecidos com muita amizade e carinho. O melhor agradecimento é riscá-los. Além disso, em tempos de crise..... É claro que posso dar-me ao luxo de o fazer, porque não privilegio a aguarela, se o fizesse, talvez tivesse de ser mais selectivo. Certamente.... Mas continuo a gostar de ver os cadernos a ficar com as folhas todas deformadas, a ganhar volume de dia para dia.
Quando parti (31 mar) ia convicto que não seria fácil desenhar. Não por falta de vontade, mas viajar em família, outros valores se sobrepõe. O formato A6 pareceu-me o indicado para andar na mão. Por outro lado, julgava que não conseguiria fazer muitos desenhos.
A companhia e a vontade de querermos cumprir o nosso roteiro de 5 dias, não permitia muitas pausas para desenhos. Muitos museus para ver, muito espaço público para estudar, muita cidade para viver...
Enganei-me, roteiro cumprido e superado, mas desenhei e muito. Mas para isso tive de voltar aos registos muito rápidos, alguns deles a andar. Gostei da experiência. Aqui fica um desenho feito no Parque del Retiro.
material: caderno A6 - 80gr
caneta tinta preta, à prova de água - stapless
pentel aquash - ponta média, com tinta ecoline cinza, misturada com água
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